Crise no Oriente Médio, tragédia no Japão e pouco entusiasmo do consumidor puxaram queda; nos EUA, mercado encolheu 10% e no Japão, 15,9%.
Diversos fatores contribuíram para a queda de 3,2% na entrega de PCs pela indústria no primeiro trimestre de 2011, apontam dados preliminares do IDC divulgados na quarta-feira (13/4).
No período, mais de 80,5 milhões de PCs foram entregues pela indústria, número menor que os 83,2 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior.
A categoria PCs inclui desktops, portáteis e mininotebooks. Ficam de fora dessa conta handhelds, servidores x86 e tablets de mídia, como o iPad. As entregas registradas dizem respeito ao fornecimento, pelas fábricas, de equipamentos a canais de distribuição e a usuários finais.
A empresa de pesquisas lembrou que sua estimativa de crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado já era conservadora, mas o fraco entusiasmo dos consumidores, o aumento no preço do petróleo e as recentes tragédias no Japão colaboraram para a queda.
Só o necessário
Segundo o relatório, intitulado Worldwide Quarterly PC Tracker, os mercados maduros mostraram-se mais focados em substituir apenas o necessário. Os mercados emergentes mostraram-se melhores, dado seu menor índice de saturação. Mas seu crescimento foi menor que o esperado: a região da Ásia Pacífico (que exclui o Japão) cresceu módicos 5,6%.
O analista sênior de pesquisas do IDC Jay Chou avalia que “as consequências dos eventos no Oriente Médio e no Japão serão fatores que influenciarão o desempenho do mercado no curto prazo em 2011, e o sucesso no longo prazo dependerá da habilidade dos fabricantes de articular uma mensagem que vá além das simples especificações de hardware”.
Para Chou, o conceito de “computação boa o suficiente” tem-se firmado como realidade, inicialmente na forma dos mininotebooks e agora com os tablets de mídia. “Forças macroeconômicas podem explicar parte do fluxo do negócio de PCs, mas a questão real sobre a qual os fabricantes devem refletir é como fornecer uma experiência de uso atraente que justifique o gasto em mais potência.”
Em termos regionais, os Estados Unidos tiveram queda de 10% na entrega de PCs pela indústria, causados em parte pela queda da demanda. Na região que compreende Europa, Oriente Médio e África, a retração também foi maior que a esperada, aponta o IDC. No Japão, o declínio foi de 15,9% e na região da Ásia Pacífico houve aumento de 5,6%.
Ranking
Na classificação global dos fabricantes, os três primeiros – HP, Dell e Acer – tiveram retração nas entregas de PC de -2,8%, -1,8% e -15,8%, respectivamente. A Lenovo, em quarto lugar, foi a que mais cresceu (16,3%), seguida da Toshiba (3,8%), em quinto. Todos os outros fabricantes somados – que representam 41% do mercado – tiveram retração de -4,8%. No total, os fabricantes entregaram no 1.o trimestre de 2011 80,5 milhões de PCs, menos que no mesmo período de 2010 (83,2 milhões).
Em termos de fatia de mercado, o ranking global, segundo o IDC, é o seguinte:
1 HP – 18,9%
2 Dell – 12,8%
3 Acer Group – 11,2%
4 Lenovo – 10,1%
5 Toshiba – 6%
Nos Estados Unidos, foram entregues pela indústria 16,1 milhões de PCs no primeiro trimestre - no mesmo período de 2010, foram 18 milhões.
Entre os cinco maiores fabricantes dos EUA, a maior retração no período foi da Acer (-42,1%), seguida por Dell (-11,8%) e HP (-2,4%). Toshiba e Apple, por sua vez, cresceram 10,4% e 9,6%, respectivamente.
Em termos de presença no mercado, HP e Dell dominam 50,1% do mercado, enquanto o grupo de fabricantes não listados responde por uma fatia de 22,8%:
1 HP - 27%
2 Dell – 23,1%
3 Toshiba – 10,3%
4 Apple – 8,5%
5 Acer Group – 8,3%
O IDC avisa que alguns números baseiam-se em estimativas efetuadas antes da divulgação dos relatórios financeiros das respectivas empresas.
No período, mais de 80,5 milhões de PCs foram entregues pela indústria, número menor que os 83,2 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior.
A categoria PCs inclui desktops, portáteis e mininotebooks. Ficam de fora dessa conta handhelds, servidores x86 e tablets de mídia, como o iPad. As entregas registradas dizem respeito ao fornecimento, pelas fábricas, de equipamentos a canais de distribuição e a usuários finais.
A empresa de pesquisas lembrou que sua estimativa de crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado já era conservadora, mas o fraco entusiasmo dos consumidores, o aumento no preço do petróleo e as recentes tragédias no Japão colaboraram para a queda.
Só o necessário
Segundo o relatório, intitulado Worldwide Quarterly PC Tracker, os mercados maduros mostraram-se mais focados em substituir apenas o necessário. Os mercados emergentes mostraram-se melhores, dado seu menor índice de saturação. Mas seu crescimento foi menor que o esperado: a região da Ásia Pacífico (que exclui o Japão) cresceu módicos 5,6%.
O analista sênior de pesquisas do IDC Jay Chou avalia que “as consequências dos eventos no Oriente Médio e no Japão serão fatores que influenciarão o desempenho do mercado no curto prazo em 2011, e o sucesso no longo prazo dependerá da habilidade dos fabricantes de articular uma mensagem que vá além das simples especificações de hardware”.
Para Chou, o conceito de “computação boa o suficiente” tem-se firmado como realidade, inicialmente na forma dos mininotebooks e agora com os tablets de mídia. “Forças macroeconômicas podem explicar parte do fluxo do negócio de PCs, mas a questão real sobre a qual os fabricantes devem refletir é como fornecer uma experiência de uso atraente que justifique o gasto em mais potência.”
Em termos regionais, os Estados Unidos tiveram queda de 10% na entrega de PCs pela indústria, causados em parte pela queda da demanda. Na região que compreende Europa, Oriente Médio e África, a retração também foi maior que a esperada, aponta o IDC. No Japão, o declínio foi de 15,9% e na região da Ásia Pacífico houve aumento de 5,6%.
Ranking
Na classificação global dos fabricantes, os três primeiros – HP, Dell e Acer – tiveram retração nas entregas de PC de -2,8%, -1,8% e -15,8%, respectivamente. A Lenovo, em quarto lugar, foi a que mais cresceu (16,3%), seguida da Toshiba (3,8%), em quinto. Todos os outros fabricantes somados – que representam 41% do mercado – tiveram retração de -4,8%. No total, os fabricantes entregaram no 1.o trimestre de 2011 80,5 milhões de PCs, menos que no mesmo período de 2010 (83,2 milhões).
Em termos de fatia de mercado, o ranking global, segundo o IDC, é o seguinte:
1 HP – 18,9%
2 Dell – 12,8%
3 Acer Group – 11,2%
4 Lenovo – 10,1%
5 Toshiba – 6%
Nos Estados Unidos, foram entregues pela indústria 16,1 milhões de PCs no primeiro trimestre - no mesmo período de 2010, foram 18 milhões.
Entre os cinco maiores fabricantes dos EUA, a maior retração no período foi da Acer (-42,1%), seguida por Dell (-11,8%) e HP (-2,4%). Toshiba e Apple, por sua vez, cresceram 10,4% e 9,6%, respectivamente.
Em termos de presença no mercado, HP e Dell dominam 50,1% do mercado, enquanto o grupo de fabricantes não listados responde por uma fatia de 22,8%:
1 HP - 27%
2 Dell – 23,1%
3 Toshiba – 10,3%
4 Apple – 8,5%
5 Acer Group – 8,3%
O IDC avisa que alguns números baseiam-se em estimativas efetuadas antes da divulgação dos relatórios financeiros das respectivas empresas.
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